domingo, 12 de julho de 2015

Uma forma de pensar o futuro


 
 
 
 
 
 
Ermesinde, há quanto tempo não ia lá!

Creio que a última vez fui comprar um granito polido. E em terras que não se passa há algum tempo, há sempre aquele confusão dos sentidos proibidos a criarem barragens no cérebro.

 Estou grata pelo convite que Manuel Dias me fez para assistir à sua conferência “Ermesinde, 25 anos de cidade”.

No Parque Urbano, junto à Estação Ferroviária!

Se fosse a pé ou de comboio seria mais fácil, mas como quem tem amigos, não morre na prisão, não foi difícil lá chegar. Afinal, até me lembrei que tinha ido a uma exposição ao Fórum Cultural, uma adaptação inteligente de uma fábrica de cerâmica.

Encontrei um Parque agradável cheio de sombras num dia de verão, uma exposição de iguarias para ler e comer. Ah! Os “meus” irresistíveis doces da “Santa Rita”, não é este o seu nome, creio, mas foi esta a designação que a minha mãe lhes deu, por fazerem parte do magro rol de alimentos que eu, em criança, comia com gosto. Não sei se lhes chamou assim por ser  Santa, advogada das causas impossíveis, ou por os comprar, alguma vez, na festa de Santa Rita. A verdade, é que estes doces de gema com açúcar se vendem em todas as festas que se prezem!

A conferência foi interessante, como sempre imbuída da facilidade comunicativa que caracterizam o orador.

O passeio pelo parque foi muito agradável e aquele gigante no meio do lago fascinou-me. Foi inaugurado em 2001 e eu nunca o tinha visto. Personifica a força, capaz de quebrar todas as amarras. É o “Futuro”, uma escultura de Agostinho Rocha Orlando Machado e assim espero que a personificação consiga tornar-se realidade.

Na verdade, senti que ali havia todos os ingredientes para que o futuro se possa alicerçar no passado, bem conservado, até o pormenor da antiga chaminé, em restauro, o indiciavam!