domingo, 13 de maio de 2018

BERRY BRAZELTON

 

O livro “O Grande livro da criança”  de Berry Brazelton  e o Dr Spock, como costumávamos apelidar ” à obra “Meu filho meu tesouro”  eram dois livros de cabeceira de jovens pais da minha geração. O primeiro revolucionário debruçando-se sobre o desenvolvimento emocional da criança até aos seis anos  e o outro  mais antigo, talvez erróneamante chamado o pai da permissividade, constituíam pilares da educação que os  pais deram aos filhos, a partir da geração de sessenta. Afinal um caso a estudar, ou já estará estudado?  Que influência exerceram na educação dos jovens de hoje?

Berry Brazelton partiu hoje com 99 anos, mas a sua obra perpetuá-lo-á!

terça-feira, 1 de maio de 2018

1º de MAIO


1º de maio, Dia do Trabalhador tema sua origem na manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886.
Três anos depois, em 1891,em homenagem a esta luta, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação que acabou com 10 mortos devido à intervenção policial.
No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado. Em 1920, a Rússia fez o mesmo.
Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio, em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. As celebrações do Dia do Trabalhador consistiam em piqueniques de confraternização e discursos bem como  romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas mortos durante a luta pelos direitos dos trabalhadores.
No final da Monarquia e durante a 1ª República, o sindicalismo português tornou-se mais organizado,  o que levou a que as celebrações de 1º de Maio se revestissem de ações reivindicativas.
Devido a esta ação, em 1919, foi consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.
Durante o Estado Novo, os trabalhadores apesar da proibição de celebração do 1º de Maio, manifestaram-se diversas vezes. É o caso das manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF . Nesta luta, destacam-se as greves e as manifestações de 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola. Neste ano, as revoltas dos assalariados agrícolas no Alentejo, que reuniram mais de 200 mil pessoas impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.
É evidente que o 1º de Maio mais espontâneo de alegria e criatividade artística foi o primeiro 1º de Maio livre que se seguiu ao 25 de Abril de 1974.


Foto: Fátima Gomes

1º de maio de 1975


Foto: Fátima Gomes