Uma pequena luz faz-me ver as árvores e as nuances que o rio traz, recordando Vinicius que diz sermos “feitos para lembrar e ser lembrados”. Eu não gostaria de morrer num caixilho, em cima da estante e depois ser esmagada numa prensa, mas não me preocupo com isso! É melhor pegar na enxada e semear as flores e os frutos. Irão florir? Eu espero no milagre, apesar de já ter visto o cutelo da morte numa esquina do tempo. No entanto, como diz Alberto Caeiro, “hoje a noite é jovem”! Apenas é possível esperar o nascimento.