domingo, 10 de março de 2013

Metas de aprendizagem


Através de uma análise ainda superficial das metas para a disciplina de História, constato que:
- as competências ( mecanismos complexos, mas que teoricamente obrigavam os alunos a conhecer, aplicar a situações concretas, reconstruindo o conhecimento) foram postas de lado. Na verdade, nós não tínhamos tempo suficiente para as operacionalizar como deve ser, mas lá íamos tentando fazer verdadeiros milagres.
- Voltamos então aos objetivos que segundo aprendi devem estar formulados num grau de concetualização crescente e não acontece. Frequentemente começa-se por relacionar e termina-se a identificar.
- Uma vez ou outra aparecem dois objetivos na mesma frase. Aliás a meta é sempre conhecer e compreender.
- Ao longo de todo o texto surgem objetivos não operacionais como “reconhecer”. Como é que vou ver se os meus alunos reconhecer sem que eles mostrem através de uma identificação, relação, análise, síntese ou avaliação que reconhecem?
- Estas metas abrangem um programa muito mais extenso. Voltamos ao programa que estudamos no Liceu, com alargamento à Europa de Leste, à China e à América. Surgem algumas notas curiosas como a importância dos impostos. Ótimo, a História deve ser um exercício de cidadania. Só se me coloca uma pergunta pertinente, creio eu:  vamos ter mais horas para lecionar este programa?