O
termo “Black Friday” foi inicialmente
aplicado ao crash do mercado do ouro dos EUA, em 24 de Setembro de 1869. Jay
Gould e Jim Fisk juntaram-se para comprar o grandes quantidades de ouro, com o
objetivo de aumentar o preço e vendê-lo com elevado lucro. No entanto, este
esquema foi desfeito naquela sexta feira de setembro, fazendo entrar o mercado
de ações em queda livre e levando à falência todos os acionistas da Wall
Street.
Todavia,
a história comumente mais repetida relaciona-se com o facto de, depois de um
ano inteiro em que os comerciantes operaram com negócios fracos, “no vermelho”,
as lojas obtiveram lucros, no dia
seguinte ao dia de Ação de Graças, já que os compradores em férias aproveitaram os tradicionais descontos da
época para comprar produtos, ou seja fizeram a economia entrar em “preto”.
Com
efeito, tradicionalmente, as perdas dão-se no “vermelho”, os lucros em “preto”.
No
entanto, em 1961, em Filadélfia, tentou-se mudar a denominação de “Sexta feira Negra”
para “Sexta-feira Grande”, marcando o boom de compras antes do Natal, mas a
tradição sobrepôs-se.
Nos
últimos anos, surgiu o mito que conta que, alegadamente, nos anos de 1800, os proprietários
das plantações do sul costumavam comprar escravos com desconto no dia seguinte
ao Dia de Ação de Graças. No entanto, esta versão não tem bases na realidade.