Um novo ano se inicia hoje com toda a sua carga de esperança nos objetivos delineados, de ansiedade e determinação de persistir nos valores em que acredito.
Ensinar a despertar a curiosidade é para mim mais importante do que tudo.
Hoje a História pode ser fastidiosa quando tem que ser dada a correr, pelo menos em alguns conteúdos, mas se ficou o bichinho do querer saber mais, teremos ganho a batalha. Quem me dera conseguir isso, a minha grande meta. Depois, despertar a empatia entre mim e os alunos e entre uns e outros seria a realização completa.
Mais uma vez, recorro a Sebastião da Gama quando diz: “Para ser professor, também é preciso ter as mãos purificadas. A toda a hora temos de tocar em flores. A toda a hora a Poesia nos visita.
O aluno acredita em nós e não deve acreditar em vão. Impõe-se-nos que mereçamos, com a nossa, a pureza dos nossos alunos; que a nossa alimente a deles, a mantenha.
Sejamos a lição em pessoa – que é isso mais importante e mais eficaz que sermos o papel onde a lição está escrita; e possamos dizer, sem constrangimento: Deixai-as vir a mim as criancinhas....” ( muitos de criancinhas, têm pouco, mas estes jovens são dignos da nossa compreensão. Haja em nós paciência suficiente para os compreendermos, nestes tempos tão conturbados!)
Já agora o pensamento de Tihamer Toth:
Semeia um pensamento e
colherás um desejo; semeia um
desejo e colherás a ação; semeia
a ação e colherás o hábito;
semeia o hábito e colherás
o caráter.
Depois, o desejo de valorizar a solidariedade, a entre ajuda, como nos aparece tão bem demonstrada nesta narrativa:
“Um antropólogo propôs um jogo para crianças numa tribo africana. Colocou uma cesta cheia de frutas perto de uma árvore e disse às crianças que quem chegasse lá em primeiro lugar, ganharia todos os frutos. Quando deu ordem de partida, as crianças deram as mãos umas às outras e correram juntas, sentando-se, depois, também juntas, desfrutando das suas guloseimas.
Quando o antropólogo perguntou por que tinham feito aquilo, uma vez que a primeira poderia ter todos os frutos, elas responderam: 'UBUNTU, como pode uma de nós ficar feliz se todos as outros estão tristes? "(" UBUNTU " na cultura Xhosa significa:. "Eu sou porque nós somos)"
Quando o antropólogo perguntou por que tinham feito aquilo, uma vez que a primeira poderia ter todos os frutos, elas responderam: 'UBUNTU, como pode uma de nós ficar feliz se todos as outros estão tristes? "(" UBUNTU " na cultura Xhosa significa:. "Eu sou porque nós somos)"
Osani, The Circle Game....
Hoje nem tudo é tão linear, nem tudo é tão fácil, tantos os constrangimentos externos. Possamos todos ultrapassá-los e caminhar da melhor maneira para a colheita final.”Ubuntu!”