domingo, 21 de agosto de 2011

Medo...

E Bloom tem medo. Nunca antes vira a natureza
Revoltar-se violentamente contra uma sala
De aula onde se ensina o inglês e a matemática;
E agora, hoje, viu. Nem a educação é respeitada
por esses fortes ventos que batem nos templos religiosos
E nos bordéis com o mesmo ímpeto, com a mesma moral
E com o mesmo rigor ilógico que destrói.
Bloom tem medo e reza

E rezar não é simples. As palavras vulgares
 confrontam-se com finalidades mais altas.
….
Gonçalo M. Tavares, Uma Viagem à Índia, Canto VI p. 278