sábado, 20 de agosto de 2011

Wall Street fecha em queda penalizada pelos receios sobre crescimento mundial

Embora tentando encontrar o princípio grego de alma sã num corpo são para mim e para os meus, num "sanum per aquam" - SPA - a mente só pode andar em turbilhão ao sabor das águas.
Com Bloom lembro:
"O medo, neste século, já não é um produto artesanal
Os aviões bombardeiros
- ou, em tempo de paz, as falências imprevistas -
impressionam pela tecnologia posta em acção.
Hoje, passa-se fome de modo bem mais moderno
do que no século XVIII, por exemplo".
Gonçalo M. Tavares, Uma Viagen à Índia, canto III, p. 155
Com ele tento ir à Índia encontrar o espirito, mas só a materialidade sobrevive. ... às vezes
Indicadores económicos norte-americanos e impacto da crise de dívida no sector financeiro europeu fazem nova vítima
Evan Solomon 
O caos em Wall StreetRICHARD DREW
18/08/2011 | 22:16 | Dinheiro Vivo
A Bolsa de Nova Iorque encerrou hoje em queda, penalizada pelo regresso dos temores sobre a economia mundial, pelos indicadores económicos norte-americanos e pelo impacto da crise de dívida no sector financeiro europeu.O índice industrial Dow Jones desvalorizou 3,68% (419,63 pontos) para os 10.990,58 pontos e o tecnológico Nasdaq 5,22% (131,05 pontos) para os 2.380,43 pontos. O alargado Standard & Poor's 500 recuou 4,46% (53,24 pontos) para os 1.140,65 pontos, noticiou a agência francesa AFP.
O mercado instalou-se hoje em terreno negativo logo desde a abertura, seguindo as praças europeias, um reflexo que preocupa Wall Street.
De acordo com um artigo do “Wall Street Journal”, a Reserva Federal norte-americana está preocupada com a capacidade de as filiais de bancos europeus nos Estados Unidos manterem um nível adequado de liquidez, caso as casas-mãe sejam obrigadas a repatriar drasticamente os capitais.
Por outro lado, os investidores receberam muito mal as revisões em baixa dos números do crescimento mundial do banco Morgan Stanley, que aponta para um crescimento de 3,9% em 2011 (contra os 4,2 por cento anteriormente estimados) e de 3,8% em 2012 (e não de 4,5%).
As perspectivas de crescimento do banco são particularmente pessimistas para a zona euro, estimando-se um crescimento de 0,5% (e não 1,2%) para este ano e de 1,7% (e não 2%) no próximo ano.
Também a publicação de indicadores económicos decepcionantes nos Estados Unidos penalizou hoje Wall Street. Os investidores ficaram particularmente alarmados com o índice da Reserva Federal sobre a actividade industrial na região de Filadélfia que contraiu 30,7%, em Agosto.
Indicadores económicos norte-americanos e impacto da crise de dívida no sector financeiro europeu fizeram S&P 500 recuar 4,46%